Recentemente, surgiram na mídia matérias sugerindo uma relação entre mamografia e aumento da incidência de câncer de tireoide. Essas reportagens têm gerado dúvidas quanto à necessidade do uso de protetor de tireoide durante a realização da mamografia. Sobre esse assunto é importante reafirmar:
- Não existem dados consistentes que demonstrem que uma mulher submetida a mamografia tenha aumento do risco de câncer de tireoide.
- A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa (menor que 1% da dose recebida pela mama). Isto é equivalente a 30 minutos de exposição à radiação recebida a partir de fontes naturais.
- Com base nesses dados, o risco de indução de câncer de tireoide após uma mamografia é insignificante (menos de 1 caso a cada 17 milhões de mulheres que realizarem mamografia anual entre 40 e 80 anos).
- Além disso, o protetor de tireoide pode interferir no posicionamento da mama e gerar sobreposição – fatores que podem reduzir a qualidade da imagem, interferir no diagnóstico e levar à necessidade de repetições de exames.
- Em nota, a Agência Internacional de Energia Atômica destaca: ”Na mamografia moderna, há uma exposição insignificante para outros locais que não seja a mama. O principal valor da utilização dos protetores de radia
A realização de mamografias regulares evita mortes por câncer de mama, mostra estudo. CHICAGO, EUA – O estudo mais longo já realizado sobre exames de câncer de mama mostrou que a realização de mamografias regulares previne mortes pela doença, e o número de vidas salvas aumenta com o tempo, um grupo de estudo internacional afirmou nesta terça-feira. O estudo, com 130 mil pacientes de duas comunidades na Suécia, mostrou que 30% menos mulheres do grupo que realizou o exame morreram de câncer de mama e que esse efeito se seguiu ano após ano. Agora, 29 anos depois que o estudo começou, os pesquisadores descobriram que o número de mulheres salvas de câncer de mama aumenta a cada ano de realização de exames. “Descobrimos que, quanto mais a gente examina, mais vidas salvamos”, afirma o texto do Professor Stephen Duffy, da Universidade de Londres, cujo estudo foi publicado no Journal Radiology. Stamatia Destounis, uma radiologista de Nova York que trabalha com mamografias e que não participou do estudo, disse que os profissionais do ramo falam desses resultados há anos e que o novo estudo mostra que os exames para detectar câncer de mama são “ainda mais benéficos do que acreditávamos”. Para o estudo, mulheres foram divididas em dois grupos, um que recebeu convites para realizar mamografias e outro que recebeu o tratamento convencional. A fase de realização da m